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segunda-feira, 14 de março de 2016

BIOGRAFIA DO CORONEL FRANCISCO GURGEL DE OLIVEIRA

FRANCISCO GURGEL DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas-RN, em 7 de setembro de 1848 e faleceu em Mossoró no dia 7 de janeiro de 1910. Era filho Coronel Antonio Francisco de Oliveira, nascido em Apodi, no dia 10 de dezembro de 1784 e faleceu em Caraúbas em 19 de março de 1871; e deQuitéria Ferreira de São Luiz. Casou-se com sua prima MARIA DOS ANJOS DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas, nascida em 2 de agosto de 1849 e faleceu em Mososró em 14 de dezembro de 1878, filha de Luiz Gonzaga de Brito Guerra e Maria Mafalda de Oliveira, com os seguintes filhos: Joana de Oliveira (1868-1875), José Antonio 91869 – 1878), Rosa de Lima Gurgel Pinto (30/08/1871 – 03/04/1921). Casou-se em segundas núpcias em 9 de outubro de 1880, com sua cunhada Apolônia Ferreira da Nóbrega (09/02/1866 – 15/09/1909), com os seguintes filhos: Padre Elesbão Gurgel (27/10/1881 – 27/02/1941), ordenou-se em Terezinha-PI, no dia 24 de fevereiro de 1907; Alzira Gurgel Filgueira (10/4/1886 ), Alcina Gurgel (22/11/1890), Francisco Gurgel da Nóbrega (10/10/1895), Santidio Gurgel de Oliveira (05/01/1897 – 17/11/1968), Alde Gurgel de Oliveira (07/03/1907) e JeremIAS Gurgelm de Oliveira (18/10/1903 – 05/09/1961). Foi prefeito de Mossoró no período de 1877-1880. Deputado Federal pelo Rio Grande do Norte, eleito em 1º de março de 1894 e reeleito na 2ª legislatura, (1897-1899) e Governador do Rio Grande do Norte, no período de 6 de agosto de 1891 a 9 de setembro de 1891. Portanto, esse caraubense de nascimento e mossoroense de coração fazem parte da história da Justiça do Rio Grande do Norte
ESPOSA: MARIA DOS ANJOS DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas, nascida em 2 de agosto de 1849 e faleceu em Mososró em 14 de dezembro de 1878, filha de Luiz Gonzaga de Brito Guerra e Maria Mafalda de Oliveira

http://jotamaria-coroneispotiguares.blogspot.com.br/

quarta-feira, 24 de junho de 2015

BIOGRAFIA DO CANTOR CRISTIANO ARAÚJO (QUE MORREU HOJE DIA 24/06)


Cristiano Melo Araújo (Goiânia24 de janeiro de 1986 — Goiânia24 de junho de 2015)1 foi um cantor, instrumentista e compositor brasileiro demúsica sertaneja. O cantor ficou famoso pela sua voz, com timbre forte, e por alguns singles que estouraram nas rádios como "Efeitos" (2011), "Mente pra Mim" (2012), "Maus Bocados" (2013) e "É Com Ela Que Eu Estou" (2014).


Biografia e Carreira

1989 — 2009: Infância e adolescência

Natural da cidade de Goiás - GO, Cristiano Melo de Araújo teve desde criança a influência da música sertaneja. Cantor por natureza, pois a música está no sangue, vindo de família, desde seus bisavós, avós, pais e tios que sempre estiveram no meio da música, uma tradição que já dura quatro gerações. Logo aos três anos, já mostrava o dom que fez com que seu pai percebesse que Cristiano teria um futuro artístico, pois mesmo sem falar direito, já era afinado, e conseguia cantar no compasso da melodia.
Tem uma irmã, Ana Cristina Melo Araújo e um irmão, Felipe Araújo. Tem 2 Filhos João Gabriel e Bernardo.
Aos 06 anos de idade, ganhou dos seus pais, João Reis Araújo e Zenaide Melo, seu primeiro violão, no qual fez seus primeiros acordes, e aos 09 anos, começou a fazer apresentações em público, participando de festivais, se apresentado em festas e comemorações. Começou a compor muito cedo, e aos 10 anos fez sua primeira composição, daí em diante, foi-se aperfeiçoando a cada dia escrevendo músicas, e assim passou a ser procurado por artistas interessados em suas composições. Aos 13 anos, gravou seu primeiro CD com 5 músicas para participar do Festival do Faustão, onde ficou entre os 6 melhores da região centro oeste, ganhando o direito de gravar uma faixa no CD Jovens Talentos. Isso tudo fez com que as portas se abrissem para uma carreira promissora, fazendo shows em campanhas políticas, se apresentando em programas de televisão e participando de grandes eventos. Continuou com sua carreira solo até os 17 anos, quando resolveu cantar em duplas, nesse período, que durou aproximadamente 6 anos, gravou alguns trabalhos em vídeos e CDs, não conseguindo o êxito esperado, mas amadurecendo como artista a cada dia.

2010 — 2014: Consagração nacional


Cristiano durante show em Caldas Novas, GO.
Em 2010, resolveu seguir novamente carreira solo com um projeto mais ousado e diversificado, preparando a gravação de um CD e DVD com participações de grandes artistas de renome nacional. Em janeiro de 2011, o projeto foi concretizado, intitulado Efeitos, com participações de grandes cantores, como Jorge (da dupla Jorge & Mateus), Gusttavo Lima e Humberto & Ronaldo, dentre outros. A partir daí, as coisas começaram a acontecer, com a explosão da música "Efeitos", de sua autoria, gravada com o amigo e companheiro de longa data Jorge e já na primeira semana de divulgação na internet, as visualizações foram incontáveis, totalizando em pouco tempo, mais de 5 milhões de acesso (nos vários vídeos postados). Com isso, a procura de contratantes pelo Brasil aumentou, proporcionando a média de mais de 20 shows por mês em todo território nacional.
Agora, o mais novo fruto desse trabalho, foi a participação de Cristiano no programa Domingão do Faustão, no qual foi premiado por votação direta do público e garantiu a sua participação em um dos maiores festivais sertanejos do Brasil, o Sertanejo Pop Festival 2012realizado em São Paulo.
Em 2012, lançou seu segundo álbum ao vivo, intitulado Ao Vivo em Goiânia, com participações de Bruno & Marrone,Fernando & SorocabaIsrael & Rodolffo, seu pai João Reis, entre outros.2
Em 2 de agosto de 2012, foi preso por excesso de barulho em festa em um condomínio horizontal de luxo na região sul de Goiânia. A polícia foi acionada às 4:30 da manhã devido ao som alto em uma festa em sua casa. Permaneceu por mais de sete horas na delegacia e foi solto mediante fiança. No momento da prisão, seu filho, na época com 4 anos, estava presente.
Em 2013, Cristiano lançou o CD Continua, com 20 novas músicas entre elas: Maus Bocados, Caso Indefinido, Continua e outras. E começou a fazer o Tour Continua pelo Brasil

2015: Acidente de carro e morte

No dia 24 de junho de 2015, o cantor Cristiano Araújo, Allana Moraes, namorada do cantor, e mais duas pessoas sofreram um grave acidente de carro. A namorada do cantor, de 19 anos, faleceu no local do acidente. Os outros dois ocupantes e o cantor Cristiano Araújo foram levados com vida ao Hospital Municipal de Morrinhos. Os dois ocupantes tiveram ferimentos leves e passam bem, já o cantor Cristiano Araújo foi transferido numa UTI móvel até o Hospital de Urgências de Goiânia, onde, às 8:30 da manhã, foi informado que o cantor não resistiu aos ferimentos e faleceu.3

Discografia

segunda-feira, 22 de junho de 2015

HISTÓRIA DE AGNELO ALVES "UM FILHO DE CEARÁ-MIRIM"


Agnelo Alves nasceu na cidade de Ceará Mirim/RN, estudou no colégio Marista em Natal, quando foi surpreendido por problemas de saúde que lhe abstraíram a oportunidade de continuar freqüentando os bancos escolares, dedicando-se a leitura para compensar a falta da escola, Agnelo resolveu ajudar seu irmão, Aluízio Alves, no Jornal Tribuna do Norte, onde tornou-se Jornalista Profissional.

Em 1955, exerceu seu primeiro cargo público, convidado pelo Dr. Reginaldo Fernandes – Diretor do Serviço Nacional de Tuberculose, para ser seu Chefe de Gabinete, no Rio de Janeiro. Ainda na cidade maravilhosa, trabalhou em fases diferentes como Jornalista na Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Jornal do Brasil e Diário de Pernambuco. Do Rio de Janeiro, Agnelo voltou para Natal com o objetivo de colaborar na campanha para Governador do seu irmão Aluízio Alves. Após a eleição vitoriosa, o jornalista Agnelo Alves recebeu um convite do presidente da República, Jânio Quadros, para trabalhar na sua Assessoria de imprensa juntamente com seus amigos Carlos Castelo Branco e José Aparecido de Oliveira que foi convidado para chefiar a equipe.
Agnelo já estava de mudança, quando recebeu um telegrama do amigo Manoel de Medeiros Brito, apelando para que ele aceitasse a Chefia do Gabinete Civil do Governo do Estado como forma de pacificar uma disputa política entre os deputados Aluízio Bezerra e Grimaldi Ribeiro que pleiteavam o cargo. No Governo de Aluízio Alves, desempenhou várias funções. Como presidente da FUNDHAP, implantou o projeto da Cidade da Esperança, primeira experiência em habitação popular no Brasil.
Em 1965, Agnelo Alves aceitou ser o candidato do Governo à Prefeitura de Natal, substituindo ao seu amigo Erivam França, que, por motivos pessoais, desistiu de ser candidato. Vitorioso nas urnas enfrentou adversários que desejavam exterminar a liderança de Aluizio e da família Alves, que passou a sofrer uma onda de perseguição, culminando com a cassação dos irmãos Aluízio, depois Garibaldi e por último Agnelo (então prefeito de Natal). Cassado, preso e torturado psicologicamente pelo regime militar, respondeu a 17 inquéritos, sendo absolvido em todos. Durante este período usou todas as artimanhas para sobreviver politicamente. Assumiu a presidência do Conselho Deliberativo do ABC, usou pseudônimo para escrever na Tribuna do Norte, onde exercia funções de redator, editor etc...
Como jornalista, teve participação efetiva ao lado do irmão Aluízio Alves na campanha das “Diretas Já”, e depois na campanha de Tancredo Neves à Presidência da República. Com o retorno do Brasil ao regime democrático, foi convidado pelo Presidente José Sarney para assumir a Diretoria de Crédito Geral do BNB, assumindo, em seguida, a Presidência do Banco até maio/90, por apelo da ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo.
EM 1998, Fernando Bezerra, candidato ao Senado, convidou-o para ser seu suplente. Com a posse de Fernando no Ministério da Integração Nacional, Agnelo Alves assumiu o Senado Federal.
Convocado pelos amigos de Parnamirim, aceitou ser candidato de oposição à Prefeitura daquela cidade, vencendo o pleito com uma consagradora maioria de 12.103 votos. Para espanto dos seus pares no Senado, renunciou ao mandato e assumiu a Prefeitura de Parnamirim, realizando uma administração moderna e eficaz que recebeu, em 2004, o reconhecimento do seu trabalho com uma maioria ainda mais expressiva desta vez: 33.532 votos. Repetiu o mesmo estilo de administração encerrando seu mandato com popularidade de 92% de aprovação como administrador do município, conseguindo eleger seu sucessor Maurício Marques.  
A consagração recebida dos Parnamirinenses estimulou Agnelo Alves a pleitear um mandato de Deputado Estadual, onde foi eleito pelo PDT.
No campo literário, escreveu dois livros: “Crônicas de Outros Tempos e Circunstâncias”, e o segundo apresentando sua experiência administrativa:  “Parnamirim e Eu”.

FONTE - AL/RN

quinta-feira, 30 de abril de 2015

BIOGRAFIA DO DR JOSÉ PACHECO DANTAS

JOSÉ PACHECO DANTAS E O SEU GRANDE AMOR PELO CEARÁ-MIRIM

Ele venceu, sim, inegavelmente ele foi vitorioso. Não foi fácil, mas esqueceram de dizer que também não era impossível. Então, como todo jovem sonhador José traçou seus planos. Nada naquela época era como hoje. Ceará Mirim era uma cidade desprovida de infra-estrutura, pouca coisa havia aqui. Cinquenta ruas (apenas uma calçada), três praças, um colégio (o Santa Águeda), a Igreja com suas torres altas, orgulho da terra. Não tinha ainda a estrada de ferro Sampaio Correia que liga Natal a Ceará Mirim. José vivia seus dezoito anos em 1897.
Filho do Coronel Felismino Dantas, proprietário de vários engenhos e pai de catorze filhos, sendo José o primogênito. Em Ceará Mirim, o professor Zózimo Fernandes foi quem primeiro o ensinou a ler e escrever, depois, José estudou um período no Colégio Atheneu, em Natal, mas não chegou a concluir os estudos.
Com dezesseis anos, em 1894, José funda em Ceará Mirim o jornal “O Eco Juvenil”, um órgão literário. Três anos depois viaja para Recife e de lá até o Rio de Janeiro. Seus primeiros meses no Rio não foram fáceis; dormia no chão forrado com jornais, comia em restaurantes humildes, e quando acabou o dinheiro teve a coragem de pedir um prato de comida num restaurante que pertencia a um português, em troca de serviço. O português notou ser aquele rapaz um jovem íntegro e o acolheu em seu estabelecimento, dando-lhe alimento sempre que ele tivesse fome.
José anotou todas as refeições e tão logo recebeu seu primeiro salário, propôs o pagamento ao comerciante, mas este persistiu em sua extrema bondade. José Pacheco Dantas abraçou a vida em suas variadas nuances, foi uma espécie de Office boy, depois trabalhou na Biblioteca Nacional, nos jornais “Cidade do Rio”, “Folha da Tarde”, “Jornal do Brasil” e no “O País”, nestes jornais foi revisor, chegando a redator, diretor e até mesmo proprietário de um jornal: “A Gazeta do Norte”, fundado em 1912, circulando dito periódico até 1930.
Paralelo a esta labuta, José continuou seus estudos. Terminou o clássico (um período que corresponde ao Ensino Médio) e aos vinte e dois anos ingressa no curso superior. Com vinte e sete anos já é doutor em medicina, além de odontólogo e farmacêutico.
Em 1906 Doutor José Pacheco Dantas vem a Ceará Mirim e casa-se com Dona Isabel da Cunha (bisneta do Barão Manoel Varela) na Casa do Guaporé. Volta ao Rio, mas nunca deixou de lutar por sua terra. Amou-a infinitamente, faleceu aos oitenta e três anos, no dia 24 de julho de 1961. Seu túmulo está forrado com terra de Ceará Mirim e sob sua cabeça foi posto um travesseiro de areia alva e fina que ele mesmo levou daqui.
Este foi José Pacheco Dantas, filho deste vale, nascido no Engenho Guarani, um homem que cantava a beleza da sua terra e desafiava a todos que duvidassem de suas palavras: “Todo aquele que duvidar destine-se a visitar esta cidade e verá se não fica abismado ante o painel sublime que oferece a natureza” (Pacheco Dantas em 1896).
Com muita justiça, em 1945, o então prefeito de Ceará Mirim, Ângelo Pessoa Bezerra, criou pelo Decreto-Lei nº 76, de 14 de agosto daquele ano, a Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas. 

FONTE- ACLA

terça-feira, 17 de março de 2015

GENERAL JOÃO VARELLA

O General de Brigada João da Fonseca Varela, nasceu em Ceará-Mirim, em 2 de dezembro de 1850 e morreu em Natal, aos 81 anos completos, no mesmo mês do nascimento, dia 12, em 1931.
Herói da Guerra do Paraguai, último comandante da Fortaleza dos Reis Magos, Chefe de Polícia (equivalente a Secretário de Segurança) e abolicionista, foi promovido a general por ato do Presidente Epitácio Pessoa. Recebeu inúmeras distinções, entre elas a Medalha de Bravura Militar, as Medalhas das Imperiais Ordens de Cristo e da Rosa e a da Campanha do Paraguai.
Homem de muita bravura, civismo (alistou-se para a campanha do Paraguai quando tinha apenas 16 anos) e integridade moral, é motivo de orgulho para a sua cidade de nascimento e para o próprio Rio Grande do Norte e um estímulo para os seus descendentes e conterrâneos.
Nenhuma voz é mais credenciada do que a de Câmara Cascudo que a ele dedicou uma de suas Acta Diurna, publicada em 2 de julho de 1943(*):
“O Presidente Epitácio Pessoa pelo Decreto 3.958, de 24 de dezembro de 1919, conferiu aos oficiais veteranos da Campanha do Paraguai as honras de General de Brigada.
Por isso João da Fonseca Varela era o General Varela.
Recordo-o com saudade. Ato, forte, claro, a longa barba branca descendo para um busto de atleta, parecia um daqueles boers do Transval, soldados natos e comandantes desde o batizado.
Cercava-o um halo de veneração irresistível. A onda nacionalista, deflagrada por Olavo Bilac, encontrava no velho Varela um centro de atração para o nosso entusiasmo.
Em todas as festas militares ou civis onde houvesse multidão, estava presente o veterano do Paraguai, possante, sereno, fardado, o peito coberto de condecorações.
Quando as bandas executavam o hino nacional em continência à bandeira ele tirava o boné da cabeça e ficava hirto. Não fazia continência à bandeira da República porque não era a sua, a de Caxias, Osório, Porto Alegre e Pelotas, seus ídolos.
Disciplinado, saudava apenas a bandeira de sua Pátria.
Republicano na Monarquia, era monarquista na república. Monarquista platônico, respeitador das leis, lembrando sempre o imperador.
Nascera num aniversário de D. Pedro II, 2 de dezembro de 1850. Com dezesseis anos, fugindo de casa, alistou-se voluntário para a guerra contra o ditador Francisco Solano Lopez, o tiranillo do Paraguai, a 9 de março de 1865.
Seguiu no 28º Batalhão até S. Borja, onde este se dissolveu, comandado pelo norte-rio-grandense José da Costa Vilar. Incorporou-se ao 36º de Voluntários da Pátria. Alferes, passou para o 36º e depois para o 48º Batalhão e foi extinto depois de Avaí.
Varela ficou adido ao 2º batalhão de Infantaria e posteriormente ao 18º.
Bateu-se em Avaí, em Curuzu, em Curupaiti, na ponte de Itororó, em Humaitá, na batalha-modelo de Lomas Valentinas.
(...)
Feita a paz voltou a Natal e regressou ao Exército, sendo alferes efetivo.
(...)
No Rio Grande do Norte teve várias comissões, todas militares. Comandou a Fortaleza dos Reis Magos, em 1888. Ingressou no Corpo Policial da Província, sendo capitão e o seu comandante. Enfrentou, em diligências ásperas, os cangaceiros no interior norte-rio-grandense e paraibano.”
O notável Mestre de todos os norte-rio-grandenses ainda relata que o general vira Caxias, Osório, Porto Alegre, Pelotas e Fernando Machado, seus heróis, nos acampamentos e nos campos de batalha, cada qual com a sua característica, todos, entretanto, bravos guerreiros.
Diz ainda o grande historiador potiguar que, dias antes de morrer, erguendo-se com muita dificuldade, o velho general fardou-se e foi à Praça Pedro II (hoje João Tibúrcio), onde erguia-se o busto do imperador e, diante do busto, perfilou-se, bateu uma continência e voltou para casa, para morrer.
(*) – Cascudo, Luís da Câmara – “O livro das velhas figuras” – IHGRGN. 1976 (págs. 84/86)

FONTE - GIBSON MACHADO