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terça-feira, 24 de novembro de 2015

BARÃO DE CEARÁ-MIRIM VISITA COMUNIDADE DO ENGENHO UTINGA EM SÃO GONÇALO DO AMANTE/RN


O povoado surgiu por volta de 1609 e teve sua origem no arraial de Uruaçu, um sítio isolado e deserto, onde as pessoas da província se uniram em resistência aos flamengos (holandeses). Foi em Uruaçu que os moradores do engenho Potengi se reuniram para lutar contra os abusos da ocupação holandesa.
Em virtude dessa resistência o arraial foi arrasado na manhã de 03 de outubro de 1645, no acontecimento histórico chamado “Massacre de Uruaçu”. O lugar do morticínio ficava a aproximadamente 1 km de distância do povoado e era denominado “Tinguijada”, área onde hoje abriga o Monumento dos Mártires de Uruaçu. Tempos depois do massacre foi originado no local o povoado atual.

Utinga


Em 1643 já se registrava nos apontamentos históricos como Itinga que no dialeto tupi-guarani significa água branca. Utinga representa uma das povoações mais antigas de São Gonçalo do Amarante, servindo de rota para a exploração holandesa no início do século XVII. O povoado foi o grande empório comercial como também destacou-se no panorama político, cujo o primeiro presidente da província foi cidadão utinguense, chamado João Gomes Freire em 1872.
Na localidade de Utinga e na sede de São Gonçalo registrou-se antes mesmo de 13 de maio de 1888, a abolição de escravos. De acordo com fatos históricos a estrada mais antiga do Rio Grande do Norte começava na Baía da Traição na Paraíba, seguindo aqui no Estado por Barra da Cunhaú, Goianinha, Guaraíras (atual São José de Mipibu), engenho Potengi, passando por Utinga até Natal.

TEXTO  - PREFEITURA DE SÃO GONÇALO















FOTOS - FRANCISCO FERREIRA (BARÃO)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CASA GRANDE DO BARÃO DA SERRA BRANCA EM SÃO RAFAEL / RN

 Fazenda Serra Branca, construída em 1881 para descanso do Barão e sua família. Hoje, apesar de tombada pela Fundação José Augusto como patrimônio histórico e cultural, se encontra em avançado estado de deterioração.








fotosporlivio.blogspot.com
Lauro Vercelio Bezerra Wanderley

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ESCOLA BARÃO DE CEARÁ-MIRIM COMPLETA HOJE 137 ANOS.




BARÃO TEMPLO DE AMOR

Às margens do rio Baquipe
Onde orvalha o amanhecer
Brota a flor entre espinhos
Na boca da Mata o saber
Terra do índio Poti
Sagrado solo Massapê

Barão de Ceará - Mirim
Tens um passado de honra e glória
Histórias de bravuras
Guardas na memória
Educando Ceará - Mirim
Na luta tão pungente
Com Deus onisciente
E o futuro a reluzir

Salve Felipe Camarão
Símbolo de nossa resistência
Barão é remanescência
De um povo que doava o coração
Primava por sua descendência
Moldando o futuro da nação

Como o sol resplandece no horizonte
Emitido e expandindo o seu calor
São os nobres educadores
Nos ensinando com ardor
Da educação desbravadores
Faz o Barão templo de amor
Faz dos pequeninos Grãos Senhores
Não tendo nada a temer
Nos leva a vitória
De Deus somos a glória 
Viemos ao mundo para vencer


Letra e melodia: Crésio Torrês de Oliveira Júnior

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O “BARÃO” DO DIAMANTE EM CEARÁ-MIRIM


No “Livro das velhas figuras”, o mestre Luís da Câmara Cascudo conta uma estória no mínimo curiosa, que se passou no Ceará-Mirim do início do século XIX.
Diz-nos que Miguel Ribeiro Dantas, Barão de Mipibu, casara-se em 1824, com uma prima, Dona Maria, filha do abastado português Antônio Bento Viana, dono do engenho Carnaubal e benemérito da paróquia, a quem havia doado terras de sua pertença onde hoje correm as ruas da cidade de Ceará-Mirim, conhecidas como “terras da Santa”.
Como era hábito, o casamento realizou-se na casa da noiva e, a pedido da consorte, o Barão demorou-se por mais de um mês na casa do sogro. Certo dia, chamou a mulher para acompanha-lo à sua residência em São José de Mipibu e a noiva preferiu demorar-se mais na sua cidade. O Barão, teimoso, manteve-se no propósito de retornar à sua cidade e partiu sem a noiva, deixando-a grávida.
Nunca mais retornou para buscar a noiva e nem esta o procurou. Teimosos e caprichosos os dois.
Em 1825 nasceu Miguel Ribeiro Dantas, o terceiro com o mesmo nome de família, que herdou a fortuna do avô português. Quando decidiu casar-se, escolheu uma tia, Dona Maria Angélica, oito anos mais velha que ele e irmã do seu pai. Toda a família se opôs, mas o terceiro Miguel era teimoso, segundo Cascudo, “por direito hereditário”.
Foi a São José de Mipibu acompanhado por uma escolta de quatorze escravos armados a bacamarte e raptou a sua escolhida. Tiveram apenas uma filha, Dona Maria Generosa, que veio de se casar com o Dr. Olinto José Meira, ex-presidente da Província do Rio Grande do Norte e pai do Juiz Meira e Sá.
O senhor de engenho, que ostentava o título de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional na Comarca de Ceará-Mirim, viveu até os setenta e quatro anos, criando fama de homem generoso, que gostava de auxiliar os necessitados e de mesa farta. Ainda louvado na narrativa de Cascudo “seus escravos, criados, libertos, amigos, conhecidos, aderentes e parasitas, gravitavam junto aquele núcleo irradiante de dádivas e benesses”.
Tinha paixão pelos cavalos, tratados à pão de ló, como se dizia antigamente. Tinha até um cavalo reservado para montaria do imperador. Dizia-se que o fidalgo cavalheiro daria o animal de presente ao governante quando recebesse o título de “Barão do Diamante”, o nome do engenho que havia adquirido.
Deu-se então um episódio que bem ilustra o bom humor, a tolerância e o amor aos cavalos do senhor de engenho. Vamo-nos valer da “verve” do sábio norte-riograndense:
“Um escravo de estimação, noitinha, selava um dos melhores cavalos de Miguel Ribeiro Dantas e galopava até a cidade, voltando pela madrugada. Uma vez, metido num ‘fobó’, esqueceu-se das horas e o sol nasceu. Assombrado com o próprio atrevimento, o escravo montou o cavalo e regressou, pensando no merecido castigo. Miguel Ribeiro, na calçada da Casa Grande, avistou, manhãzinha, o negro que, inconscientemente, fazia o animal esquipar, em ‘baralha-ata’, seguro e direito, como um ‘Marialva’. Assim entrou no pátio e, defrontando a figura severa do amo, o escravo ‘deu-de-rédeas’, sofreando a montada com tal ímpeto que esta, escorregando nas quatro patas, freadas pelo puxão furioso, deslizou até quase o alpendre, deixando um largo sulco, igual e reto, n’areia úmida. Miguel Ribeiro Dantas sacudiu os braços para o ar, num entusiasmo de conhecedor:
- É o que te valeu, negro dos seiscentos diabos! Vamos medir o risco!...
E, com o escravo, radiantes ambos, curvaram-se para medir o cumprimento da trilha traçada pelo cavalo.

Matéria publicada no "Jornal da Cultura de Ceará-Mirim", edição de agosto de 2010.


FONTE - ACLA

quarta-feira, 3 de junho de 2015

TV BRASIL GRAVA EM CEARÁ-MIRIM COM O BARÃO


O PROGRAMA TELA RURAL, DA TV BRASIL SERÁ EXIBIDO NO DIA 22 DE JUNHO DE 2015, PARA TODO BRASIL, A MATÉRIA IRÁ MOSTRAR A GRANDE RIQUEZA DOS ANTIGOS ENGENHOS E DAS FAMÍLIAS TRADICIONAIS, APRESENTADAS POR FRANCISCO FERREIRA (O BARÃO).



quarta-feira, 27 de maio de 2015

BARÃO PARTICIPA DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTES


CONFERÊNCIA VAI DEBATER DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE CEARÁ-MIRIM

A Prefeitura de Ceará-Mirim, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social-SEMTAS e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, preparam evento para debater políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes do município.

Na próxima terça-feira 26/05, acontecerá a “1ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente”, que vai reunir o próprio público-alvo.

Durante o evento, serão debatidas propostas conforme os cinco eixos temáticos do Plano Decenal do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente-CONANDA:

1)Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes; 2)Proteção e Defesa dos Direitos; 3)Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes; 4)Controle Social da Efetivação dos Direitos; e 5)Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

A Conferência vai acontecer a partir das 8h na área do anfiteatro do CEU das Artes, localizado no Conjunto Habitacional Novos Tempos.

Entre os participantes, estão alunos das redes pública e privada de ensino, na faixa etária entre 10 e 17 anos, além de participantes de programas sociais desenvolvidos pela prefeitura ou instituições parceiras como a APAE, por exemplo.

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, professor Gerinaldo Moura da Silva, vê o evento como mais um passo para envolver os mais jovens numa democracia participativa.

“É uma oportunidade de educarmos para a cidadania, de as crianças e jovens entenderem que muitas ações dependem não só do Poder Público, mas de todos nós”, acredita Gerinaldo.

A Prefeitura e o CMDCA preparam toda uma logística de apoio para o evento, que deverá ter a participação efetiva de crianças e adolescentes.

O tema geral da Conferência será “Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes – Fortalecendo os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente”.