segunda-feira, 7 de março de 2016

ENGENHO CENTRAL LARANJEIRAS / RJ



O Engenho Central Laranjeiras foi herdado pelo advogado Péricles Corrêa da Rocha, que o administrou no período de 1930 a 1956. Péricles substituiu as moendas primitivas por um maquinário francês, ampliando a produção da usina de cana em 400 toneladas diárias de moagem.
 Construiu uma hidrelétrica na fazenda e passou a fabricar éter e álcool farmacêutico. O Engenho possuía uma grande lavoura de inhame, mandioca, legumes, hortaliças e arroz, e ali matava-se até oito bois por dia para o açougue. Tinha também 28 km de malha ferroviária própria conectada aos trilhos da Cia Leopoldina. E chegou a funcionar com até  1500 funcionários.
Foram criadas ruas e construídas 149 residências ao redor da sede para os funcionários. Um cinema foi erguido, em 1946, com 300 lugares, além de um clube de baile e uma banda de música formada por mecânicos da usina. O Engenho abrigou ainda um hospital com 22 leitos e uma farmácia. A maior excentricidade e prova da grandeza do Engenho Central Laranjeiras foi a autorização da Casa da Moeda para emissão de uma moeda que circulou internamente em Laranjeiras e era denominada "dinheiro próprio". O Engenho não está aberto para visitação, mas é possível apreciar a bela fachada.

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